10 de setembro marca o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, conheça alguns sintomas que podem indicar a depressão, principal responsável de suicídios no mundo.
Frescura, covardia ou apenas querendo chamar a atenção… São vários os preconceitos e estigmas de quem convive diariamente com a depressão. Considerada o mal do século, a doença é a principal responsável de suicídios no mundo. Estima-se que 800 mil pessoas morram desta forma anualmente, ou seja, uma a cada 40 segundos, segundo a Organização Mundial da Saúde. Objetivando acabar com os tabus que envolvem o tema, desde 2015 foi estabelecido o Setembro Amarelo, mês dedicado à prevenção ao suicídio.
Muitas vezes confundida com um estado de tristeza a psicóloga da Verte|Saúde, Karen Dedavid, explica a diferença: “A tristeza é um sentimento normal e transitório, já a depressão pode ser uma doença crônica, é um desânimo que não tem fim, é como enxergar a vida com uma lente cinza”. Por isso, Karen ressalta que o autoconhecimento pode ajudar a salvar vidas: “É importante tratarmos todas as doenças emocionais e ficarmos atentos à nossa saúde mental como forma de prevenção”.
Alterações repentinas de humor, hipersensibilidade, alterações de sono e de apetite, desmotivação, pensamentos negativos recorrentes e isolamento social são alguns dos principais sintomas da doença. Dedavid ainda lembra que a depressão pode ocasionar várias complicações de saúde: “Estados depressivos diminuem a imunidade e isso predispõe o aparecimento de outras doenças, como diabetes, transtornos de ansiedade e doenças cardiovasculares”.
Para Karen, quando a tristeza começa a afetar a rotina é o momento de procurar de profissional e falar sobre o assunto: “O mais importante é não entender a depressão como uma falta de motivação ou força de vontade, é uma condição emocional que precisa de tratamento e apoio. No que diz respeito à prevenção ao suicídio, a palavra é algo poderoso”.
Fonte: Karen Dedavid, psicóloga da Verte|Saúde.
Fonte externa: Organização Mundial da Saúde.